Emoliente

O termo vem do latim “mollis”, que significa amaciar, suavizar. No campo da dermatologia e da cosmética, a palavra émolliente refere-se a um conjunto de fenômenos que visam tornar mais suaves, lisas e flexíveis as camadas superficiais da pele.

Emoliente

O termo vem do latim “mollis”, que significa amaciar, suavizar. No campo da dermatologia e da cosmética, a palavra émolliente refere-se a um conjunto de fenômenos que visam tornar mais suaves, lisas e flexíveis as camadas superficiais da pele.
As substâncias oleosas são emolientes por excelência: óleos e gorduras de origem vegetal, animal, mineral e sintética (são compostos orgânicos insolúveis, gordurosos ao toque) que, devido à sua estrutura química, encontram muitas aplicações na cosmética. Quanto mais emoliente for uma substância, maior será a sensação de suavidade na pele após a aplicação direta. A forma como isso ocorre está intimamente ligada à noção de espalhamento e à formação de um filme de óleo/gordura que determina a lubrificação da superfície da pele.
Os emolientes mais gordurosos espalhar-se-ão na pele com mais dificuldade e terão um efeito oclusivo maior em comparação com substâncias menos gordurosas. É por isso que os cremes são formulados adicionando agentes emolientes ricos em lipídios para cremes noturnos (que favorecem a oclusão), emolientes moderadamente gordurosos para cremes diurnos, e emolientes mais voláteis para leites destinados a aplicações em grandes áreas (pernas, braços, etc). Também é importante notar que os ingredientes emolientes podem ter propriedades nutritivas e hidratantes.